Hoje fui no FILE, que está acontecendo lá na FIESP (Galeria de Arte do SESI - Av. Paulista, 1313 - o "ralador de queijo").
Todo ano vou e é diversão garantida.
A edição deste ano achei pouco inovadora. Muita coisa já conhecida... digo, das tecnologias utilizadas... Nada assim, ASSIM, animador, entende?
Eu não tenho a menor paciência pra ficar parada na frente das televisõezinhas... Até entendo que tem uns filminhos interessantes, mas eu curto mais aqueles que são interativos... Bom... Mas sem ser muito escandaloso. A obra "Autority" de Ricardo Nascimento, por exemplo, para diminuir a imagem do policial, tinha que falar mais alto... Agora imagine isso em um espaço aberto. O povo estava berrando as coisas mais absurdas que se pode imaginar. Tsc, tsc, tsc... Reprovado pelo índice "uedístico" pelo alto teor vexatório.
Já esta obra, "Complexidade Organizada", de Luis Felipe Carli, achei bacaninha mas faltou alguma coisa pra dar um "tchãns". De repente, se mais pessoas interagissem ao mesmo tempo... É... eu estava sozinha.
Esse "Sensible" de Emiliano Causa, Tarcisio Pirotta e Matías Costas, é show de bola. Um dos mais interessantes desta edição do FILE. Uma mesa com um tecido onde é projetada luz e imagens que interagem com o toque. A gente põe a mão e ele cria algumas formas. Movimenta a mão, criam novas formas que "se alimentam" de outras formas. Parecem pequenas bactérias na água... Consumindo alimento, se reproduzindo, se multiplicando, sendo consumidas por outras formas maiores e diferentes. E tudo isso com som. Quanto mais formas, mais som. Tem horas que vira só ruído, de tantas formas se movendo no espaço.
I'm burning! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
Calma... É só uma interação da minha sombra com o programinha da instalação. "Presence" de Hugues Bruyère, além de "te queimar" ainda faz você interagir com sua própria sombra e com bolas coloridas em outros momentos.
Aí encontrei sabe quem por lá???? Minha mãe e minha irmã!
:)
Tadinha da minha irmã... Fomos fazer pose pra instalação "Corpo Digitalizado" de Juliana Cerqueira, e minha mãe só faltou enfiar a cabeça da minha irmã dentro do scanner... Eu me limitei a fazer "joinha" e provar que japas realmente têm cara de bolacha (sente o perfil...).
Essa instalação que praticamente não aparece na foto é sensível à presença. "Between Bodies" de Nina Waisman, foi montada em um corredor com varetas penduradas em posições estratégicas e com sensores de presença. Atravessar o corredor dispara os sensores que ativam sons. Só pra irritar, dá pra parar em frente a um sensor e ficar movimentando a mão na frente dele... Totalmente "noise"... (ó lá minha mãe no início do corredor, de camiseta amarela, junto da minha irmã de jaqueta azul marinho!).
Esse joguinho comandado por duas vozes (uma faz ele ir pra direita, outra pra esquerda, as duas juntas fazem subir) tem como objetivo pousar "o disco voador" na base. Curioso que não achei dados sobre a instalação no folder da exposição, nem no site oficial do evento. Hellowwww!!!???
E "Don't give up! About a history that doesn't want to be told" de Graziele Lautenschlaeger é bem legalzinho, apesar das cordinhas saírem fácil toda hora das roldanas...
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