16 de mar. de 2007

Um dia perfeito

(Transcrito do original, em papel.)

Tá certo que acordei atrazada, tomei um banho correndo, fiz um buquê de orquídeas e fui para aula de japonês feliz e saltitante carregando o vistoso buquê de orquídeas lilases. Prestei atenção em só metade da aula, peguei uma enorme apostila pra tirar xerox (mesmo sem grana pra isso) e fui correndo pra casa da minha avó paterna levar as orquídeas.
Mas ela não estava porque ainda estava internada da cirurgia de catarata (que ela teve complicações) e então deixei as orquídeas com minha tia Lília, que é uma tia adorável e sem igual. Mesmo que ela continue não me oferecendo guaraná gelado, afinal, faz mal pra garganta de qualquer criança. E de adultos também.
Voltei correndo pra casa já que minha mãe já estava bufando porque eu lhe prometera fazer mais um de seus trabalhos da faculdade e ainda não estava pronto (já estava tudo na minha cabeça). E era pra entregar hoje. Cheguei em casa, tomei dois copos de água congelante, sentei-me em frente ao computador e digitei as duas páginas que ela tanto precisava.
Imprimi.
Entreguei à ela.
E já saí com ela de casa.
Enqunto ela foi pra faculdade, eu ia ao encontro de minha amiga Deza.
Chego na estação combinada, e lá está ela, com cara de cãozinho abandonado.
Ela lembrou de me dar um presente de aniversário!
Lindas velinhas gel (vou usá-las somente quando for véspera de outra pré-estréia de filme do Luc Besson).
Tomamos lanche no McDonalds da Av. Paulista, experimentei uma das novas sodas (a de Cramberrie) (aliás, muito boa!) e corremos para o ponto de ônibus para seguir para o cinema como combinado.
Chegamos muito cedo no cine, e ficamos fazendo hora dentro da Saraiva, onde comprei uma revista que falava sobre o Steve Jobs.
Liberada nossa entrada, fomos nos sentar lá no meião da platéia e ficamos aguardando o início do filme, eu comendo dois sacos de pipoca e tomando um refrigerante, e a Deza tomando só refri (ela não gosta de pipoca).
Então o milagre acontece:

LUC BESSON EM PESSOA ENTRA NA SALA DE CINEMA E APRESENTA O FILME DELE!!!

(Cara! Eu respirei o mesmo ar de Luc Besson!)
(Isso é fantástico!)
Então assistimos a pré-estréia do filme Arthur e os Minimoys.
Saímos correndo da Sala.
Pensei rápido (15 minutos para meia-noite. Como chegar muito rápido no metrô? Resposta: ALI NA ESQUINA, EM FRENTE A MIM TINHA UM TÁXI!)
Voamos para o metrô em menos de 15 minutos.
Tomamos o metrô e cheguei em casa cerca de 1h atrás, já que agora é 1h37 e eu estou escrevendo desesperadamente antes que eu durma e esqueça os detalhes deste dia perfeito.
Aliás, assim que cheguei em casa, gastei uma hora contando pra minha mãe o ocorrido e ouvi um QUEM? QUEM É ESSE CARA?

Hoje o dia foi perfeito.
Lanche para duas amigas no McDonalds = R$19,90
Pagar contas no meio do caminho = R$ 24,00
Comprar revistas enquanto faz hora... = R$ 9,90
Táxi pra poder voltar pra casa, mais ônibus e metrô = mais de R$ 20,00
Encontrar com LUC BESSON pessoalmente na pré-estréia do filme dele = NÃO TEM PREÇO.
...
Cara! ainda não estou acreditando, mas era ele! LUC BESSON!
...
Melhor que isso, só o Jean Reno me beijando na testa, Al Pacino olhando nos meus olhos, Robbie Willians me beijando na boca ou Ian McCulloch escrevendo uma música pra mim.
...
LUC BESSON!
...
E ele falou "OLÁ!"
...
Ele é muito fofo.
Ele é um gênio.

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