11 de abr. de 2005

Moída

Quebrada, enfim, só o pó.
Depois de uma tentativa frustrada de ir de bike pro estágio e ficar na primeira descida no chão, resolvi que irei só a pé ou de ônibus, até porque não estou afim de ficar carregando a bike...
Estou com os braços doendo que não fazem idéia...
Tou dopada de Dorflex...

Muita coisa pra fazer e muito pouco fazendo...

Descobri que a solidão jamais me incomodou. O que me incomoda é a companhia, porque sei que ela pode em algum momento me deixar só... aí incomoda.

E como acabo sempre assim, sozinha, apesar de sempre estar acompanhada, confesso que dói demais saber que ao mesmo tempo que querem ficar comigo, não querem nada além de uma diversãozinha...
Me sinto descartável. Como um copinho de café...

Isso é chato pra caramba, porque a gente sempre quer encontrar alguém que goste da gente assim, bastantão ao ponto de nunca mais querer saber de outra pessoa... de se apegar... de conquistar a verdadeira liberdade que só o amor é capaz de conceder...
Mas o mundo é egoísta demais...
E isso me entristece.


Podia ficar aqui, calada no meu cantinho, esperando o mundo desabar.
Passar a noite acordada abraçada ao travesseiro, tentando encontrar alguma razão...
Mas sei que isso não acaba com a dor, e enfrento-a: saio de peito aberto, coração sangrando para dizer a todos "eu amo, e não tenho vergonha de amar"...
Uma pena... mas ainda não encontrei minha alma gêmea, a metade da minha laranja, aquele que me completa, que me enche de alegria...

Gostaria de acreditar que irei encontrá-lo na próxima esquina, saindo por alguma porta... Mas não há coincidências por aqui... Seria muita... coincidência!

"... e eu que falei sem pensar... coração na mão como um refrão de um bolero, eu fui sincero como não se pode ser..."

Deixe para lá... afinal... quem vai ler tudo isso aqui e ligar pra mim pra saber se estou legal?
Um blog sem visitantes.
Ando falando com as paredes... ou melhor... com os chips...
Deixe para lá...

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